sexta-feira, 16 de abril de 2010

Há alguns dias me disseram que não entendiam meus textos,
que sou um louco com um papel e lápis na mão..
Sim ! Realmente sou!
Mas não se iluda.. Minha loucura é lúcida!
Me importam as más críticas a quem escrevo.
Repórter Jornalista é que precisa ser claro nas palavras.

Árvore Tempo



Sabe àquela hora em que você pensa e para um pouco?
Que há um vazio, que transborda?
Eis a hora!
O silêncio pede clemência!
Estranho não? Tenho aqui tudo que preciso,
mas sinto um “não suficiente”.
Então como transborda?
Vi frases e boatos que o tempo é o remédio, que ele ameniza e cura, renasce...
Tirei daí um exemplo (não sei se o certo), mas que o tempo seria então como uma árvore:
Que o TEMPO semeou as sementes, aguou e cultivou esta árvore “Tempo”
E como um João - de- barro, nesta árvore, vejo minha saída obstruindo-se,
e fico ali parado assistindo isso...
...Mas como, se nem preso estou!
E esse vazio primórdio tem nome e sobrenome! (!?)
Ele que prende e não deixa caminhar.

O vazio que transborda é ansiedade!
Na “árvore Tempo”, se ele tudo fez. ...
Os frutos gerados então seriam as chances?
Então esse agora é o tempo, e não vou dar mais este gosto de consumi-los pelo tempo também.
Os mais altos frutos rezarão sempre a lenda de serem os mais doces...
Assim espero!
Almejo não o mais próximo... Desejo o sabor.
Então fique um pouco mais,
porque com a mesma coragem que o João –de - barro fecha seu bem...
Eu terei de subir nessa tal árvore, nesse tempo.

Pois o vazio também transborda.
...é o tempo ansioso.

(Jonathan Manassés)